Quem é

Sagal

A história de um herói que se fez na guerra em África, mas que tem no sangue as aventuras e desventuras de Portugal.

Emiliano Salgado nasceu num bordel na Mouraria, bairro de Lisboa, foi abandonado pela mãe e criado pelas prostitutas, as muitas mães que ele teve. A “tia“ Lola, dona do bordel, foi uma espécie de mãe adoptiva e é referida com ternura por Emiliano. Anos mais tarde, numa emboscada na rampa do Sagal, no Planalto dos Macondes, pela ousadia com que enfrentou inimigo, Emiliano conquistou o nome que o celebrizou:

Leão do Sagal.

A trilogia

Como um orfão se eleva a lenda, antes de cair.

Personagem de ficção, Sagal é fruto das experiências e acontecimentos vividos na primeira pessoa pelo seu criador, o escritor e antigo combatente da Guerra Colonial, António Brito.


Sagal vê-se no meio de um conflito armado não por ideologia, mas por recurso: o último.


Depois de uma infância e mocidade em que o órfão Emiliano tinha um pé dentro do bordel a que chamava casa e o outro nas ruas da Mouraria em que aprendia da forma mais dura o que significava ser "um duro", o aproximar da idade adulta confrontou o protagonista da trilogia Sagal com uma decisão: deixar-se levar para o mundo da criminalidade - com um desfecho triste quase garantido - ou alistar-se para o conflito armado no Ultramar, onde o perigo de vida era a maior das constantes.


Sagal escolheu a segunda via, e essa escolha moldou-lhe o destino.

Depois de um período breve, mas intenso, em guerra estava prestes a chegar a um fim amargo, a Revolução de Abril abriu as portas da descolonização, levando Sagal a cruzar-se com as contradições do processo político e o drama dos retornados em Moçambique; no dia da independência foge de Lourenço Marques para a África do Sul. Combate como mercenário na guerra civil de Angola ao lado dos sul-africanos numa unidade de reconhecimento conhecida por equipa Zulu. É ferido em combate contra cubanos e russos nas margens do rio Cunene.

Regressa a Lisboa com uma profunda depressão no auge do PREC, vivendo nas ruas como sem-abrigo. Um amigo descobre-o, ajuda-o a reencontrar-se e a voltar à vida.

Vai trabalhar num supermercado, mas um dia, um violento e caótico assalto ao estabelecimento vai despertar nele o Sagal guerrilheiro do passado. Organiza a defesa do local como se este fosse um acampamento no mato cercado pelo inimigo.


A fama de Sagal expande-se com o sucesso deste acontecimento, a sua vida nunca mais será a mesma.

Nos livros “O profeta do fim” e a “Fábrica de viúvas”, títulos 2 e 3 da Trilogia, Sagal será contratado para agir a soldo de quem lhe pagar para resolver por ação direta o que a justiça não consegue fazer por via legal.

O Livro

Sagal: um herói feito em África.


Um romance apaixonante, que oscila entre o relato fiel da Guerra Colonial e a arte de criar personagens que nos cativam e nos deixam sedentos de mais.

O primeiro volume da trilogia na qual António Brito colocou tanto da sua imaginação como da sua vivência real, "Um herói feito em África" faz ecoar os sentimentos, experiências e angústias de tantos que combateram na Guerra Colonial. É também o livro para as gerações seguintes, que têm questões que muitas vezes só encontram o silêncio de quem não consegue reviver o que passou no teatro de guerra ou o choque de voltar a um Portugal transfigurado pela Revolução.

O Podcast

Como as malhas da Revolução se cruzam com a história de Sagal

Em 2024 comemoram-se 50 anos da Revolução de 25 de Abril. Sagal, personagem de ficção, é um genuíno filho das turbulências da revolução e um espelho de tantos como ele, personagens da vida real que ficaram com a sua história por contar.


O podcast "O Abril de Sagal" é uma criação original de António Brito, para assinalar o 50º aniversário da Revolução dos Cravos.

Uma visão diferente dos acontecimentos da Revolução de Abril de 1974, utilizando a mesma linha temporal mas cruzando palcos diferentes, colocando em contraste as ruas de Lisboa com a picada africana.

A fama de Sagal expande-se com o sucesso deste acontecimento, a sua vida nunca mais será a mesma.

O Autor

Um eterno apaixonado pela arte de contar histórias


António Brito nasceu entre as serras do Açor e do Caramulo, no concelho de Tábua, distrito de Coimbra, em 1949.

Durante a juventude em Lisboa foi engraxador nas ruas, trepou andaimes nas obras e foi operário na oficina. Carregou injúrias e maus-tratos ao longo de horários que juntavam o dia e a noite, sonhando ser escritor e gente grande quando descobriu Ernest Hemingway.

Aos dezoito anos alistou-se na Força Aérea, nas Tropas Pára-quedistas, ansiando pelos aviões que o levariam para a liberdade dos grandes espaços, para a descoberta de um mundo novo visto do alto.

A guerra em Moçambique e o seu envolvimento em algumas das mais importantes operações militares da guerra colonial foram peças essenciais para moldar não só o seu percurso de vida como a sua carreira literária.

Além da trilogia Sagal, António Brito é também autor dos êxitos "Olhos de Caçador", "O céu não pode esperar" e "Irmãos de Armas".

Leia as primeiras páginas
da Trilogia SAGAL

Mergulhe nas primeiras páginas do livro e seja transportado para o mundo de aventuras e desventuras de SAGAL - Um Herói Feito em África.

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